American Way of killing

Isadora Otoni


4 milhões de vietnamitas. 140 mil em Hiroshima. 80 mil em Nagasaki. Qual o maior vilão do mundo? Hitler!


Qual o mecanismo usado pelos Estados Unidos? Que tipo de força conseguiu apagar a memória cotidiana do mundo sobre as vítimas de seus ataques? Como conseguem restaurar tão facilmente o papel de coitado? Descobrir as técnicas de publicidade usadas pelos funcionários da Casa Branca seria um grande acréscimo intelectual, mas dá medo. Digamos que o estudioso ou infiltrado nos meios seja tão egoísta quanto as autoridades estadunidenses: uma vez em posse de mecanismos tão efetivos, nada o impediria de transformar o mundo na Oceânia de George Orwell.

Teoria radical? Sim, com toda certeza. Afinal, aprendi que precisamos estabelecer contrapontos. Não seria o extremismo um contraponto ideal para as milhares de vidas que terminam radicalmente, até mesmo subitamente, em combates frívolos, por questões econômicas e ideológicas? Se querem chamar de mirabolante ou conspirador as teorias do filme Zeitgeist, por exemplo, tudo bem. Entretanto, não sei o porquê a ideia de que o próprio Estados Unidos exterminou 3.278 vidas nos ataques de 11 de Setembro seja tão incrédula, visto que o mesmo país não hesitou em dizimar toda a população de duas cidades japonesas.

Confesso que vocifero com muito mais fundamentos nos sentimentos do que no conhecimento. E se você é um grande conhecedor da causa, faça o grande favor de expor sua opinião. Posso ser cruel, mas não consigo tratar os judeus como as vítimas desse mundo, pelos não poucos 6 milhões de mortos na Alemanha nazista. O genocídio merece sim espaço na nossa memória, supostamente para que algo assim não se repita. Entretanto, o que acontece é estarrecedor: os injustiçados de outrora se aliaram aos grandes para torturar a Palestina.

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